terça-feira, 31 de maio de 2011

INTERIORIZAÇÃO


Apesar da imensa contribuição da interiorização e da expansão para as regiões onde estão inseridos os Campi da Universidade Federal de Alagoas – UFAL (Arapiraca e Sertão) necessita-se que esta contribuição torne-se um marco transformador de qualidade e desenvolvimento geral da comunidade. Mas, não basta apenas interiorizar e expandir. 
Nesse momento percebemos que a UFAL clama por uma reestruturação geral, não só na interiorização, mas também, nas Unidades da capital. A interiorização e posterior expansão através da oferta de novos cursos têm requerido um aumento e melhoria de estrutura física substancial, além da ampliação do corpo técnico e de docentes para suprir o número de ofertas acrescidas.
Não vamos permitir que mais 50 anos se passem e a UFAL fique no anonimato perante a comunidade acadêmica nacional. Temos um grande desafio: transformar a interiorização em um MARCO na história desse Estado, para que assim possamos ofertar uma educação de qualidade.

Para que a interiorização/expansão seja de fato, participativa, democrática, transparente, inclusiva e que ofereça qualidade no Ensino, Pesquisa e Extensão, é preciso:

1.                  Constituir uma comissão para assessorar a interiorização (Plano de Desenvolvimento da Unidade);
2.                  Orçamento próprio (descentralizado), o qual propiciará maior autonomia dos Campi e de suas Unidades Educacionais;
3.                  Reestruturação do quadro de efetivo (novos concursos para docentes e técnico-administrativos);
4.                  Incentivar à capacitação do servidor (docentes e técnico-administrativos) através de cursos de qualificação profissional Lato sensu (especialização) e Stricto sensu (mestrado e doutorado);
5.                  Elaborar e implementar o quadro de funções gratificadas administrativas para os técnico-administrativos;
6.                  Construção de restaurante e residência universitária, na Sede e nas Unidades Educacionais;
7.                  Aumentar o número de bolsas (extensão, monitorias e de permanência);
8.                  Melhorar a infra estrutura existente e construir novos prédios (salas de aula, laboratórios, espaços administrativos, gabinetes de professores e espaços de convivência);
9.                  Implantar um posto de atendimento médico – primeiros socorros;
10.              Melhorar consideravelmente a segurança dos Campi, implantando a segurança comunitária e revitalizando a iluminação predial;
11.              Desenvolver ações preventivas junto ao Presídio Desembargador Luís Oliveira e constituir uma comissão que atue na elaboração de propostas para a transferência da Unidade Prisional supracitada;
12.              Regularizar a distribuição de serviços essenciais, evitando falta de: água, energia, telefone e internet;
13.              NTI descentralizado e interiorizado;
14.              Reestruturar a BIBLIOTECA (espaço físico, ampliação de títulos e periódicos e informatização dos serviços);
15.              Incentivar e auxiliar a implantação de cursos de pós-graduação (Lato sensu e Stricto sensu);
16.              Consolidar os cursos já existentes e ampliar a oferta de cursos noturnos;
17.              Executar o Plano Diretor desenvolvido pela comunidade acadêmica;

PARA CONSTRUIR A UFAL DOS SONHOS... ...É PRECISO ACREDITAR QUE PODEMOS REALIZAR.



No próximo dia 8 de junho estamos dando mais um passo na construção da UFAL que sonhamos e que vamos tornar realidade com a participação dos professores, estudantes e técnico-administrativos. Uma UFAL integrada, dinâmica, transparente, participativa, descentralizada e acima de tudo, feita para melhor atender a comunidade.

A gestão de Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti propõe:
1 – AMPLIAR E MELHORAR A INFRAESTRUTURA – Nos últimos anos o governo federal enviou milhões de reais para ampliação e melhoria da infraestrutura da UFAL. A gestão Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti vai construir mais e garantir que os novos e antigos prédios sejam dotados de infraestrutura adequada. As salas devem ser climatizadas, os funcionários precisam de condições de trabalho eficientes, os professores de espaços próprios à produção acadêmica e orientação dos alunos.
2 – VALORIZAR O ESTUDANTE – A futura gestão vai fazer diferente: substituir as bolsas permanência (de trabalho) por bolsas acadêmicas (monitoria, extensão, pesquisa e estágios), objetivando a total dedicação dos estudantes às suas atividades acadêmicas; apoiar os grupos estudantis em suas atividades; garantir o atendimento médico-odontológico de qualidade; 
3 – VALORIZAR O TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – A gestão de Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti criará uma política de qualificação institucional (especialização, mestrado e doutorado) e lutará junto ao governo federal por novas  contratações de técnico-administrativo, via concurso público, combatendo, assim, o grande déficit existente.
4 – VALORIZAR O PROFESSOR – Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti irão promover a motivação acadêmica  incentivando a pesquisa pura e aplicada e à inovação tecnológica, ampliando os recursos para o fomento da pesquisa. Acreditando numa Universidade em que a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, formem uma unidade de conhecimento, atendendo às  necessidades sociais.

  5 – MELHORAR OS INDICADORES ACADÊMICOS – Fazer o que não foi feito: melhorar a posição nacional da UFAL, a qual encontra-se na 47ª posição entre as 53 universidades federais e na penúltima entre as nordestinas.
6 - INVESTIR NA SEGURANÇA - Implantação de políticas visando a diminuição da insegurança em todos os Campi (capital e interior). Firmar parcerias com os governos federal, estadual e municipal. Implantar a segurança comunitária, melhorar o monitoramento por vídeo e revitalizar toda a iluminação.
7 –  AMPLIAR VAGAS NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO – Iremos garantir o acesso de todos os alunos, além de técnico-administrativos e professores ao Restaurante Universitário (R.U.) em todos os Campi, oferecendo alimentação de qualidade. Alem disso, garantimos a construção de novos R.U.s nas localidades onde ainda não existam.
8 – CRIAR ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA –  estruturar a UFAL e torná-la atraente, inclusive na sua aparência física. Construir espaços de convivência (concha acústica, quadras poliesportivas etc)  bem como garantir nesses projetos toda a acessibilidade necessária aos portadores de deficiência.
Além disso, Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti conduzirão democraticamente uma equipe competente, comprometida com a modernização da UFAL e qualificação de todos. Isso significa mais investimentos em laboratórios, em bolsas de ensino, pesquisa e extensão, consolidação do projeto de interiorização com estrutura adequada e eficiente, maior participação da comunidade acadêmica na construção da UFAL dos nossos sonhos.
Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti são experientes, competentes e possuem capacidade gerencial comprovada. Votar na chapa 02 é ter a certeza que teremos uma UFAL MELHOR PARA TODOS.

domingo, 29 de maio de 2011

Nota de Esclarecimento

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES QUILOMBO DOS PALMARES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS



Nota de Esclarecimento


O Diretório Central dos Estudantes (DCE), e os estudantes do curso de Medicina Veterinária da Unidade de Ensino Viçosa, Campus Arapiraca, vem por meio deste esclarecer a comunidade universitária e a sociedade alagoana, acerca dos fatos ocorridos no dia 27 de Maio de 2011:


a) o Prof. Eurico Lobo, vice-reitor e candidato a Reitor da UFAL, esteve presente na Unidade de Ensino Viçosa com sua comitiva; na ocasião um grupo de estudantes, visando retratar os problemas de acesso à Fazenda São Luiz vividos no dia a dia pela comunidade univesitária, tentaram através de um ato simbólico dificultar o retorno do mesmo ampliando o número de buracos existentes no caminho até a cidade;

b) no entanto, repudiamos uma série de acusações feitas indevidamente e atribuidas aos estudantes, tais quais: “...cortaram os pneus do carro, arrancaram o limpador de pára-brisas, jogaram picareta nas janelas...” (portal gazetaweb), além da acusação de membros da administração superior da instituição contra os estudantes de Viçosa, chamando-os de “vândalos” (portal cadaminuto), e de praticar “atos de terrorismo” (portal tudonahora);

c) aproveitamos ainda para repudiar a tentativa de atribuir a autoria dessa ação a quaisquer das candidaturas existentes nas eleições para Reitor da UFAL, e muito menos, de tentar estabelecer um “reduto de um candidato” (portal gazetaweb). Na realidade, os estudantes de Medicina Veterinária há tempos tem demonstrado sua indignação e descrédito com comportamento da atual gestão em relação a Unidade de Ensino Viçosa;


Acreditamos que a mobilização dos estudantes e da comunidade universitária sempre foi determinante para democratizar os rumos da universidade pública. O DCE e os estudantes de Viçosa reafirmam sua disposição para estabelecer canais de diálogo com os demais setores da instituição e da sociedade alagona.



Viçosa, 27 de maio de 2011.

sábado, 28 de maio de 2011

Atentado ou armação?

                                            Fotos: Fernando Vinícius / Aqui Acontece
|
As fotos aqui reproduzidas mostram a equipe de professores que denunciou o “ataque” sofrido no campus da Ufal de Viçosa. A caravana percorria as unidades espalhadas pelo interior divulgando a candidatura do professor Eurico Lôbo para reitor da universidade. Os outros dois candidatos são os professores Valéria Correia e Paulo Vanderlei. Lôbo, atual vice, é o nome da situação.
|
O relato das vítimas, na manhã de ontem (quinta-feira), denunciava um ônibus depredado, com o motorista em estado de choque após a agressão. Em nota oficial (ver post anterior), a reitora Ana Dayse Dorea chamou o episódio de “ação violenta”.
Ficou no ar a insinuação de que adversários da chapa apoiada pela reitoria teriam participação no caso. A professora Valéria disse rechaçar qualquer ato de violência e lamentou os fatos. Já o candidato Vanderlei foi mais incisivo, tratando o suposto atentado como armação.
Nas fotos que o leitor confere, o motorista – tranquilo, aparentemente – mostra um pneu cortado e o que seria um dano na parte dianteira do ônibus. Consta que o local onde houve o problema, em Viçosa, está tomado por crateras e lama – uma ameaça para os veículos.
(A ação violenta não impediu que a viagem continuasse. Esse registro fotográfico foi feito em Penedo).




TEXTO RETIRADO DO BLOG DO CÉLIO GOMES, LINK: http://celiogomes.blogsdagazetaweb.com/2011/05/27/atentato-ou-armacao/

'Delegacia estava aberta', diz delegado de Viçosa

Belmiro Cavalcante disse que nenhuma vítima de suposto ataque a ônibus da comitiva de candidato a reitor da Ufal compareceu à unidade
  Gazetaweb - Daniel Dabasi (link da matéria: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=233390&tipo=0)

 A Delegacia Regional de Viçosa não estava fechada no dia em que o ônibus da comitiva do candidato a reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Eurico Lobo, foi supostamente atacado por estudantes. A informação é do chefe de cartório, Gilbson Dorville de Araújo, que estava de plantão no local, no dia e no horário da ocorrência.

Dorville disse à reportagem da Rádio Gazetaweb que a delegacia não pode fechar, pois recebe presos da Justiça. O chefe de cartório acrescentou ainda que na noite do fato seis agentes, inclusive ele, estavam de plantão nas dependências da delegacia. “Há um portão no qual colocamos um cadeado, mas mesmo assim quem chega dá para ver a recepção”, detalhou.

O agente ressaltou que, mesmo com a greve na Polícia Civil, os funcionários trabalham normalmente na unidade. “Aqui fazemos a custódia de presos, não dá virar as costas. Alguém tem que fazer a guarda dos acusados” – emendou.

O delegado regional de Viçosa, Belmiro Cavalcante de Albuquerque, confirmou à Rádio Gazetaweb que ninguém da comissão do candidato nem do polo da Ufal no município compareceu à delegacia para prestar queixa da ocorrência. “Até agora (final da tarde desta sexta-feira, 27) não recebi sequer o Boletim de Ocorrência que supostamente teriam confeccionado em Maceió, portanto, não tenho como iniciar as investigações”, explicou.

Os esclarecimentos das autoridades policiais vieram à tona após as supostas vítimas do ataque informarem à imprensa que teriam se dirigido à delegacia e que não conseguiram confeccionar o Boletim de Ocorrência porque o prédio estaria fechado.

Entrevista feita pelo Jornal Extra

Paulo Vanderlei

Paulo Vanderlei é Enge-nheiro Agrônomo formado pela Ufal. Professor da Ufal desde fevereiro de 1978, com dedicação exclusiva. Ingressou na pós-graduação em março de 1980 na ESALQ-USP. Obteve o título de Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas em março de 1982 e o título de Doutor em Agronomia na Área de Genética e Melhoramento de Plantas em janeiro de 1983. Se tornando o primeiro doutor do CECA-UFAL e o primeiro doutor do Estado de Alagoas na área de Ciências Agrárias.

Eliane Cavalcanti


É bióloga formada pela UFRPE, com mestrado em Biologia Animal pela UFPE e doutora em Oceanografia Biológica da Escola de Enge-nharia da UFPE. Foi coordenadora do curso de Licenciatura em Biologia, desde a implantação do Campus de Arapiraca em 2006.2 até março de 2010, deixando o cargo de coordenadora, passando a assumir o de Diretora Acadêmica até o momento.

Quais os principais problemas da Ufal? Como resolvê-los?
Paulo Vanderlei - Os principais problemas da UFAL são: falta de segurança, infraestrutura precarizada, falta de gestão humanizada e acesso do restaurante para toda a comunidade acadêmica.

Quanto à falta de segurança, devemos melhorar e ampliar o Sistema de Vigilância Eletrônica, implantar Segurança Comunitária, garantir pelo menos um Vigilante por Prédio, e promover junto à comunidade do entorno ações educativas para sua inserção na Universidade e vice-versa.
Quanto à infraestrutura precarizada, devemos investir em construção de blocos de salas de aula nos Campi; implantação de um sistema de Internet eficiente para todos os Campi; ampliação e modernização dos sistemas de rede elétrica e hidráulica nos Campi; melhoria da acessibilidade em todos os Campi; implantação de Centro de Convivência em todos os Campi; implantação de um Projeto Paisagístico em todos os Campi; construção de campos de Futebol de Campo e Society e de ginásios poliesportivos em todos os Campi; entre outras ações.

Com relação à falta de gestão humanizada, devemos investir na valorização do servidor (professores e técnico - administrativos) e na adoção de uma política de qualificação permanente, além da recomposição do quadro funcional através de concurso público e ainda na implementação de um diálogo permanente com a comunidade acadêmica e sociedade alagoana.
Quanto ao acesso ao restaurante universitário, devemos adotar uma política que permita assegurar o acesso a toda comunidade acadêmica, mantendo a gratuidade a todos os estudantes que se encontram na faixa de vulnerabilidade social.

Principias projetos para interiorização da Universidade no Estado?

PV - O início de 2011 tem sido marcado, particularmente, por uma série de protestos e de reivindicações da comunidade acadêmica, com destaque para os Campi de Arapiraca e do Sertão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no tocante ao funcionamento da instituição e às condições de infraestrutura básica para a boa execução do ensino, pesquisa e extensão.
Chama a atenção o envolvimento espontâneo não apenas de estudantes, mas de técnico-administrativos e de professores, numa clara demonstração de descontentamento e indignação dos que fazem a Ufal no interior do Estado com a insuficiente estrutura criada pela própria Universidade, para o devido funcionamento dos seus cursos, ao ponto de alguns deles sequer terem obtido conceito a partir da avaliação do Ministério da Educação (MEC), minimamente necessários para sua permanência, em um cenário de precariedade como foi o caso da Enfermagem, Agronomia e Medicina Veterinária.

A chegada da Ufal no interior representou, sem dúvidas, uma esperança para a inclusão social e o desenvolvimento sustentável do Estado de Alagoas, colocando o ensino público superior em locais com excessivas carências de conhecimento em todos os níveis, particularmente no nível superior. Nesta perspectiva, aproximadamente 4.500 estudantes passaram a ter uma oportunidade de acesso a Universidade, em busca de conhecimento, e os municípios uma oportunidade de fortalecer suas políticas públicas e de terem contato direto com a produção acadêmica, revertendo em benefícios para toda a região.

No entanto, os obstáculos encontrados dão conta de uma realidade distante ainda do potencial que a interiorização pode produzir. O tratamento dispensado pela atual gestão à interiorização é algo que merece a reflexão de toda a comunidade acadêmica da Ufal e de toda a sociedade alagoana. Mesmo contando com um corpo docente de alto nível e compromissado com a interiorização, os projetos pedagógicos dos cursos implantados, com um quadro reduzido de servidores, principalmente de docentes, comprometeram a qualidade do trabalho executado, em função de uma carga horária excessiva e de um número elevado de disciplinas por professor, além de outros fatores estruturais. O momento exige muita respon-sabilidade e compromisso coletivo com o desenvolvimento e o fortalecimento desses campi, pois do contrário estaríamos renunciando a possibilidade concreta de inclusão social e de desenvolvimento sustentável do Estado de Alagoas.

Nos estados próximos de Alagoas, a interiorização foi implantada e gerenciada com sucesso, a exemplo de Sergipe, Pernambuco, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. Portanto, precisamos, na verdade, adotar uma política que permita eliminar as atuais limitações de curto, médio e longo prazo, acreditando que podemos construir uma Universidade mais atuante, progressista, de excelência acadêmica, participativa e comprometida na busca de uma sociedade igualitária, harmônica, com oportunidade para todos no interior e na capital.

O orçamento da Ufal é maior que de muitos municípios de Alagoas. Existe a possibilidade de ingerência de algum cacique político na sua gestão?

PV - O orçamento da Ufal é o terceiro maior de Alagoas, sendo superado apenas pelo orçamento do estado e do município de Maceió. Na nossa gestão não existirá, de forma alguma, a hipótese de ingerência político-partidária nos rumos da Universidade. Sou uma pessoa que não tem vínculo partidário. O meu único partido é a Ufal. Tenho 33 anos de vínculo com a Universidade em regime de Dedicação Exclusiva e não tenho nenhum interesse em seguir carreira político-partidária em nosso Estado e no País. Contudo, sei da importância dos partidos políticos para o desenvolvimento sócio-econômico e cultural do nosso País e da manutenção e aperfeiçoamento do processo democrático. Tenho livre acesso a todos eles e mantenho um relacionamento cordial, civilizado e de respeito com todos. Tenho, também, convicção de que o Reitor de qualquer Universidade deve ter um bom relacionamento com a bancada Fe-deral e Estadual de seu estado. Na nossa gestão não vai ser diferente, pois precisamos do apoio da bancada Federal e Estadual para a aprovação e ampliação do orçamento e dos projetos estruturantes da nossa Universidade.

Existe algum apoio político (partidário) da sua candidatura? De quem?

PV - Para construirmos a Ufal dos sonhos contamos com o apoio muito significativo da comunidade acadêmica (professores, técnico-administrativos e estudantes), que deseja mudança com responsabilidade, e de todos os setores da sociedade alagoana.

O modelo (Enem) de disputa para ingressa na Ufal é o ideal? (Se não) Qual seria?


PV - Nas regiões desenvolvidas onde o ensino médio é de qualidade o ENEM se apresenta como um mecanismo ideal de acesso a Universidade. Contudo, nas regiões onde o ensino médio é precarizado, como é o caso das escolas públicas de Alagoas, o ENEM não se apresenta como o mecanismo ideal para ingresso na Universidade, o que vem gerando um descontentamento generalizado da sociedade. Os egressos da Ufal, na sua grande maioria, já enfrentam um problema muito sério, pois não têm a oportunidade de competir em condições de igualdade com os egressos de outras Universidades, para a ocupação das posições de destaque nas instituições públicas e privadas. Agora temos um novo problema, os nossos estudantes do ensino médio, principalmente os das escolas públicas, estão enfrentando dificuldades para competir com os estudantes de outras regiões mais desenvolvidas para ingresso na Ufal, através do ENEM. Portanto, precisamos rediscutir o ENEM no âmbito da Universidade com a participação da sociedade alagoana, visando uma melhor forma de ingresso na Ufal que atenda os anseios de todos.

Projetos para reforçar a segurança da Universidade em Maceió?

PV - A falta de segurança na Ufal se constitui em um dos grandes problemas de permanência na Universidade. Portanto, devemos melhorar e ampliar o Sistema de Vigilância Eletrônica, implantar Segurança Comunitária, garantir pelo menos um Vigilante por Prédio, e promover junto à comunidade do entorno ações educativas para sua inserção na Universidade e vice-versa, além de efetivar parcerias com o governo estadual e municipal. Tudo isso visa transformar a Ufal em um ambiente seguro e motivador, tanto na capital quanto no interior.

Existe a intenção (durante sua gestão) de abrir vagas para concursos públicos?

PV - Sim. Precisamos defender junto ao Governo Fe-deral concurso público para novas contratações de efetivos em todos os setores da Universidade, pois o seu quadro é bastante reduzido, quando comparado com outras Universidades Federais do Nordeste.

O caos da unidade da Ufal em Viçosa é noticiado com frequência pela mídia local. Como solucionar tamanhas dificuldades estruturais?

PV - Como foi um erro grosseiro da gestão atual em separar os cursos da área de Ciências Agrárias com a implantação da interiorização da Ufal, o que vem provocando um caos na Unidade de Ensino de Viçosa, deveremos na nossa gestão corrigir esta distorção e investir em infraestrutura adequada para o bom funcionamento do curso que hoje se encontra sem conceito na avaliação do MEC.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Nota de esclarecimento II



N O T A

A Coordenação de Campanha dos professores Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti vem a público esclarecer:
a)     Que nada tem a ver  com o suposto acontecimento à comitiva do candidato Eurico Lôbo.
b)    Que não acreditamos que os esforçados e briosos estudantes da Fazenda S. Luiz, em Viçosa – AL, estejam envolvidos no suposto acontecimento.
c)     Rejeitamos, veementemente, qualquer tentativa de nos relacionarem ao suposto evento.
d)    Por fim, avaliamos com muita estranheza que o suposto acontecimento tenha ocorrido agora, dois dias após o candidato da atual gestão ter tido um desempenho pífio no último debate entre os candidatos,  na noite de 24 de maio de 2011, o que vemos como uma mera tentativa de se criar um factóide, oriundo de uma candidatura cambaleante e em franco declínio.



Att.

Coordenação de Campanha




Maceió – AL, 26 de maio de 2011

Nota de esclarecimento I

Olá a todos. 

O pleito eleitoral que definirá o novo Reitor(a) da Ufal, no dia 8 de Junho, tem mexido com os brios de um candidato, que incansavelmente tenta de todas as maneiras, principalmente através da mídia, denegrir a minha imagem, da equipe de campanha e dos alunos, professores e técnicos que me apoiam ao cargo de reitor.


Ler:
http://cadaminuto.com.br/noticia/2011/05/26/onibus-de-comitiva-de-candidato-a-reitoria-e-depredado-durante-visita-a-polo-de-vicosa


http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=233275


Só tenho a dizer que a universidade não é brinquedo e não se deve manipular as pessoas através de notas mentirosas. Como as que o Sr. Eurico manda através dos e-mails da universidade, ou pela mídia. Ele tenta se manter no cargo a todo custo, tem algo a esconder?

Estou aqui, sendo candidato por que cansei de ver uma má gestão, capacho do governo federal, valorizando alguns cursos e deixando outros a mingua.

Há 8 anos essa gestão assumiu a reitoria como professores e  viraram políticos. Daqueles que só prometem e que a cada eleição prometem de novo e de novo. A comunidade acadêmica quer dar um basta nisso.

Eu defendo minhas propostas por uma uma UFAL dos sonhos, que é possível tornar realidade através do debate, da conversa transparente. Mas o candidato da atual gestão só sabe jogar sujo.

Sobre o debate, terça (24/05), ele não conseguia encarar seus adversários, não respondia as respostas diretamente, contou mentiras descaradamente. Desrespeito os alunos, professores e técnicos presentes, dizendo que estavam todos mal informados. E ainda disse que a universidade é ótima, dizendo que não tem gestão que não resolva o problema da segurança no Campus e que o a Ufal é um canteiro de obras por que é investimento. Investimento? Pra quem? Pra enganar a comunidade acadêmica, dessas obras que começam e nunca acabam.

CHEGA! BASTA DESSE CONTINUISMO!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Infraestrutura

Bom dia a todos.

Uma coisa que eu observei bastante durante a caminhada de ontem no Campus A.C. Simões foi a falta de infraestrutura, principalmente nos cursos da área de humanas. O prédio João de Deus, recentemente acabado - pois já vinha sendo contruido há algum tempo e mesmo assim alunos já tinham aulas nele - que abriga os cursos da Faculdade de Letras, Economia e alguns outros cursos que vão lá ter aulas (por falta de salas) tem uma estrutura mínima pra ser ter aula.

Imaginem que lá tem salas apenas com as cadeiras, quadro negro - sim, ainda existe quadro negro nas universidades - sem ventiladores no teto ou ar condicionado. Sim meus amigos, esta é a condição que os alunos do João de Deus tem suas aulas, e o prédio ainda é cercado por diversos entulhos devido as obras que estão ocorrendo por lá e que nunca acabam. Levando poeira para a sala de aula e dificultando ainda mais o aprendizado dos alunos, o barulho das máquinas faz com que o professor tenha de falar mais alto para poder ser ouvido. Tudo isso eu constatei por que estive lá.

E isso é só uns dos prédios da Ufal e na sede, imaginem como está os Campi no interior, a situação é ainda pior. Só para constatar, a professora Eliane não terá sala de aula para receber os seus alunos, que interiorização é essa da atual gestão? O vice só dará continuismo a tudo isso e continuaremos a mingua.

Condições trágicas para se constuir um ensino de qualidade como prega a atual gestão. Por isso sou oposição, oposição com resposabilidade. Queremos construir a Ufal dos sonhos, um sonho compartilhado por todos. Eu e Eliane estamos nessa luta juntos, Capital e Interior, para transformar e renovar Alagoas e os Campi da Ufal no todo, por que a minha luta não é apenas do A.C. Simões ou CECA, é por toda a Ufal em todo estado.

Vocês estão sabendo da situação do Campus de Delmiro Gouveia? Ele parou e de vez, até agora não voltaram as aulas, alunos não tem salas, professores estão sem condições mínimas pra nada. A magnífica reitora esteve lá semana passada para conversar com o pessoal do Campus, não resultou em nada a paralização é gera.

A noite quando eu e professora Eliane estivemos no Curso de Comunicação Social, participamos de uma entrevista realizada pelos alunos para nos conhecer melhor e ouvir nossas propostas, foi muito bom, adoramos. Mas ainda sim falando de infraestrutura, a situação não  melhora muito. A noite a chuva chegou e ilhou o COS, o que impossibilitou a saída dos alunos, professores e técnicos que queriam ir para suas casas, ou ir até o bloco 13 onde existe aulas do curso também. Estamos no início do período de chuva, até o inverno passar as coisas vão ficar mais difíceis.

Mas o que mais me chocou foi que, durante uma queda de energia na ufal - que soube que acontece muito - para não ficarem no escuro total, os alunos e funcionários do curso de comunicação juntaram algumas carteiras velhas que estavam amontoadas - é possível ver isso em outros cursos também, cadeiras velhas empilhadas - colocaram elas na frente do prédio e fizeram uma folgueira, para não ficarem totalmente no escuro, ou até a energia voltar.






                                            Foto tirada por celular de aluno do curso.

É assim que a Ufal esta, jogada ao escuro, a falta de estrutura para se ter aula, falta de segurança. É assim que vocês querem continuar? Acontece isso os assaltos só aumentam, materiais são roubados, a segurança que se diz patrimônial nem isso consegue deter, os roubos de materiais e projetos da Ufal são roubados e a segurança não faz nada e já sabemos como eles agem com relação aos alunos, professores e técnicos. Não temos proteção.

Vamos juntos renovar a universidade com o Sonho Azul, transformando a Ufal dos sonhos em Realidade.
 Faltam apenas 16 dias para a eleição, no dia 8 de junho, vamos juntos mudar essa triste e lamentável situação.

Para reitor e vice - reitorProfessor Paulo Vanderlei e Eliane Cavalcanti.

Dia 8 de Junho, Para transformar a Ufal dos sonhos em realidade, Chapa2